TG35SS - Volume 1: Invocação do Herói (Einherjar Desperta) - Capítulo 5: O Caçador de Bruxas do Crepúsculo [Parte 3]
Parte 3
Consciente por um triz, Ouka Assistia a tudo.
Vestindo uma armadura em azul pálido,
confrontando o inimigo de peito estufado, sua aparência toda.
Lagrimas corriam. Aquela forma havia se
tornado a esperança de Ouka.
Ela não queria tomar a força de outros. Sua
vingança era incontrolável. Ela não queria que as pessoas envolvidas com ela se
machucassem nunca mais. Por isso ela simplesmente evitou a todos. Solidão,
sofrimento, dor, ela jurou nunca mais mostrar sinais desses sentimentos não
importasse o quê. Dizia coisas que machucavam os outros de propósito, ela se
distanciou de outros.
Mas a verdade era outra.
A verdade era que ela estava a ponto de cair
em choro a qualquer instante. Ela queria encontrar alguém que poderia ajudá-la,
alguém de quem ela pudesse depender.
Fraca, assustada, prestes a se quebrar,
parecia como se ela estivesse... Simplesmente solitária.
É por isso que,
“ – Eu te disse, é porque somos companheiros.
“
Quando ela ouviu isso, ela estava abalada.
“ – Você não precisa mais resistir, Ootori. “
Quando ela ouviu isso, seu coração resmungou.
“ ...Mas como ser humano, eu, Kusanagi Takeru,
vou andar junto de você.
Quando ela ouviu isso, ela estava feliz.
Mas ela não poderia aceitar. Ela rejeitou,
afastou e voltou a andar só mais uma vez.
Mas mesmo assim, Takeru não recuou.
“ – Deixe-me carregar metade do fardo. “
Ela não conseguiu achar mais razões para
recusar.
Só... deixar tudo com ele.
- Kusa...Nagi...
No meio das chamas azuis,
Orgulhoso como um cavaleiro.
Se aproximou da garota fraca e solitária.
A garota estendeu as pequenas mãos e pousou em
cima das grandes palmas.
Sentindo a dor pelo corpo todo, Takeru
acordou.
A primeira coisa que ele viu foi o céu
crepuscular tingido de azul e o rosto incrivelmente gentil de Ouka.
- ...Oo..Tori...
- Não precisa se levantar. Usar um Devorador
de relíquias drena muita energia vital. Você usou demais e ainda nem teve
treinamento. Fique parado aí.
- Eu estava...?
- Você não se lembra? Depois de chegar perto
de mim você desmaiou na hora.
Takeru se lembrou de tudo. Como disse Ouka,
ele não tinha mais forças e apagou.
Pouco depois de cair, ele sentiu uma sensação
agradável atrás da cabeça e um calafrio na testa.
Takeru parecia não ter percebido, mas ele
estava em uma situação onde ele estava recebendo cafuné enquanto deitava no
colo de Ouka.
Ele sorriu timidamente para ela.
- ...Ootori.
- Hm?
- Eu venci... Ootori... Como eu prometi, tudo
porque você me deixou te ajudar.
Com uma humilde e gentil voz, Ouka sorriu de
volta singelamente.
- Que cabeça dura, essa sua aí.
Dizendo isso, Ouka afirmou levemente com a
cabeça.
Takeru, brevemente aliviado, fechou os olhos.
- A partir de agora... Não se esforce por tudo
sozinha.
- ............
- Eu estou aqui. Posso não ser a pessoa mais
confiável, mas... Seja quando for, pode contar comigo.
Com essas palavras, ele estreitou os olhos
como se fosse cochilar. Nos olhos de Ouka, algumas lágrimas escorriam.
- ...Será que posso mesmo... eu...Tenho mesmo
o direito a isso...?
- Mesmo que ninguém permita, eu vou deixar.
Vendo um sorriso no rosto de Takeru, o rosto
de Ouka se enrubesceu levemente. Ao mesmo tempo, ela olhou para o chão com
ansiedade.
- Será mesmo.... Que eu consigo...? Porque até
agora eu... Sempre estive sozinha...
- ...............?
- Eu... não sei como lidar com outras pessoas.
Até então, Ouka havia investido tudo em sua
vingança, então se relacionar com outras pessoas era território inexplorado.
Considerando como ela evitou a companhia de
outros até então, Takeru entendia. Ouka era ainda mais atrapalhada para essas
coisas do que ele.
Ele fez um sorriso confiante.
- Está tudo bem.. Não sou só eu, as outras no
pelotão também... Vai dar tudo certo.
- ............
- E se não der... Eu dou um jeito nisso.
- Você...?
- É... Não fique... Acanhada...
Depois de reconfortar Ouka, Takeru caiu no
sono.
Ouka lentamente acariciou sua cabeça enquanto
ele dormia.
- Se você quer me ajudar tanto assim... Por
que não?
Foi quando sua expressão mudou. O primeiro
sorriso sincero em nove anos.
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