TG35SS - Volume 1: Invocação do Herói (Einherjar Desperta) - Capítulo 4: Invocação do Herói [parte 2]
Parte 2
- Droga! Aquela Ootori... Saindo sozinha sem
permissão!
Takeru estava a caminho da escola pedalando a
toda velocidade com uma bicicleta emprestada que ele pegou no meio da estrada.
Era apenas um palpite, mas Ouka estaria se
dirigindo para a localização da bruxa, ou seja, onde as explosões estavam
acontecendo.
Já que os barulhos de estouro estavam se
movendo para a Academia pouco a pouco, Takeru naturalmente corria em direção à
Academia também.
- ... Estou com um mal pressentimento.
Ele não deveria ter, sozinho, seguido Ouka
para onde as bruxas estavam.
E isso era porque ele não poderia deixar de
pensar que algo decisivo estava para acontecer e essa premonição sinistra só
apressava Takeru.
- Não vá morrer, Ootori...!
Espalhando gotículas de suor, ele correu para
onde as explosões ressoavam e a fumaça se levantava.
Não havia multidão nenhuma, era ótimo que não
tinha gente. Takeru estava voando baixo com sua bicicleta através do shopping
center como um atalho. Aparentemente, Spriggans evacuaram áreas onde ocorreriam
o combate.
O shopping não abrigava mais nenhuma alma
viva, mas em compensação,
- Guhh..
Depois de ter deixado a área residencial e
entrado no shopping center, uma pessoa completamente nua apareceu
repentinamente de uma loja de roupas para crianças.
Takeru acionou o freio no mesmo instante,
parando pouco antes de colidir.
Ele tentou se desculpar, na pressa.
E foi quando ele percebeu que a pessoa não
era humana.
“Já é estranho o bastante, uma pessoa andar
por aí pelada, em primeiro lugar” - ele pensou.
Takeru estava de frente para um monstro sem
boca ou olhos, ele desceu da bicicleta com um salto.
De repente, monstros pularam de todas as
direções, eles estavam escondidos na loja ou devorando carne por aí.
- ...Esses são...
“Demônios necrófagos”, o termo brotou em sua
cabeça no mesmo instante. Takeru segurou com força o cabo da katana e afiou a
mente.
Frente, esquerda, direita e um pelas costas,
todos ao mesmo tempo.
A situação era incrivelmente desvantajosa.
Mas, ainda assim,
Não era hora nem lugar para se desesperar.
- ..........Fora do meu caminho.
Depois de reconhecer que o inimigo não era
humano, o sangue do clã de Takeru começava a ferver.
Em primeiro lugar, o estilo Kusanagi de espada
não havia sido criado para lutar contra humanos.
Assim dizendo, era a situação perfeita para
Kusanagi Takeru.
Como se fosse um campo de batalha
personalizado só para ele.
Takeru moveu a bainha encaixada em sua cintura
horizontalmente para as suas costas, em um único movimento, ele puxou toda a
sua katana enquanto torcia todo o seu corpo de acordo.
“Técnica Kusanagi, Dois-Gumes: [Roda Única]”.
Uma técnica herege de saque de espada. Deslizando a bainha para parte baixa das
costas, torcendo a cintura até o limite, apertando a mão esquerda segurando o
cabo e liberando toda a energia do torso ao girar. Sacar a katana de uma só vez
enquanto descreve um círculo com a ponta da espada, acompanhando a rotação da
cintura.
É um golpe que foi usado contra humanos pelos
Kusanagis na época da guerra, só é eficiente quando vários inimigos atacam de
uma só vez. É um ataque onidirecional pouco comum na esgrima.
Tem um alcance de 180 graus na frente e 180
graus nas costas sem perder o movimento da espada sacada. No meio do trajeto, a
força feita pela rotação da cintura é multiplicada pelo pé de sustentação e a
espada corta tudo o que há nas costas. O que é necessário é uma noção de tempo
e acima de tudo, membros inferiores relaxados no momento do corte.
Takeru soltou toda a sua energia sem nem
pensar. A técnica da variante Dois-Gumes havia sido profundamente enraizada
nele. A pressão na cintura seria enorme e a distância entre até o alvo era
grande. Mas a taxa de acertos era de 100%, mesmo ele precisando suportar toda
essa pressão, o estilo Kusanagi daria conta do serviço.
Takeru afundou quatro corpos de demônios
necrófagos em um fôlego, ele parou a rotação com o pé e embainhou a katana.
Essas coisas aqui são os familiares? Eles têm
um corpo frágil como humanos, mas... Esses números.
Olhando em volta, ele tinha a impressão de
estar cercado por uma alcateia de lobos. Os demônios necrófagos poderiam ser
vistos de todo canto do shopping.
Se uma bruxa aparecesse agora, seria muita
imprudência de Takeru desafiá-la sozinho. Só pelo fato de que a bruxa poderia
manipular cadáveres daquela forma era sinal de que estudantes não eram páreos
para ela.
Mas, a menos que ele abra passagem, Takeru
continuaria de mão atadas. Nem alcançando Ouka, nem se juntando com seus outros
companheiros.
- Só porque você já foi humano não significa
que eu vou pegar leve com você!
Takeru rebaixou seu corpo e chutou o chão. Ele
correu mantendo a postura como se fosse cair de cara. Se apoiando até o limite
para evitar cair, ele corria pelo shopping na velocidade máxima.
- Saiam da frente!!
Ele acertou o demônio necrófago com um único
golpe. As pernas de Takeru não descansavam nem um pouco. Seus movimentos
mudaram para a “Técnica Kusanagi: [Corrida de Batalha]”, uma técnica que
permite executar golpes de espada enquanto corre. Algo fundamental como o
trabalho com os pés não existe nessa técnica. Como o corpo se inclina com a
eminência de queda, permitindo que ele golpeie com a espada, todo o peso
corporal é usado para os ataques, já que a intenção não é cortar os inimigos,
mas esmagá-los.
Uma corrida de perfuração em um único ponto.
Para poder cortar de novo e de novo, apesar do risco de o inimigo revidar,
aqueles que dominaram as Técnicas Kusanagi podem mover a parte inferior e a
superior de seus corpos separadamente. Não importa como as pernas estão se
movendo, o tronco está sustentado e fazendo seu próprio trabalho.
O fato de que os inimigos são monstros sem
inteligência é um grande bônus e bastante conveniente. A esgrima de batalha
contra hordas de demônios, esse é o estilo Dois gumes das técnicas Kusanagi.
Takeru esmagava os demônios necrófagos que o
atacavam enquanto ele percorria o shopping como um leão furioso.
Ele finalmente encontrou uma saída para fora,
não enxergando nenhum sinal de vida ao seu redor, ele continuou a correr.
Takeru percebeu que o inimigo notava sua presença e movimentos graças ao senso
de audição e em uma curva mais adiante, todos os monstros ouviram os passos e
pularam para cima dele. Ele precisava fazer parecer que ele não estava mais
vivo e com o coração pulsante, então ele prendeu a respiração e acalmou o
próprio peito.
Nessa hora,
Nesse mesmo instante, ele ouviu algo que para
ele parecia um sino.
Por entre os monstros ele pôde ver a origem do
som.
- O qu...
Havia uma garota que se destacava por estar
muito fora de lugar no shopping.
Uma forma que parecia uma alucinação. Takeru
não pôde deixar de duvidar de seus próprios olhos.
Cabelos em um roxo pálido, vestido com o mesmo
tom, suas pupilas também eram de uma cor semelhante.
- Por que em um lugar desses?!
Enquanto cercada de demônios necrófagos, a
garota encarava Takeru, foi assim que os olhares de ambos se encontraram.
A ilusão de mundo parando, o pensamento de
Takeru parando também.
Os músculos movendo as pernas de Takeru
cessaram o movimento simultaneamente e ele caia para frente, perdendo o
equilíbrio.
- Gah, d-droga!
Takeru caiu e rolou pelo piso, coberto de
arranhões, ele mergulhou, procurando retomar a postura, em direção a garota.
Demônios necrófagos se aproximavam da garota,
prontos para dar o bote.
Takeru largou a katana, abraçou o corpo da
garotinha e por pouco escapou do inimigo. Ele correu diretamente para a saída.
- O que você está fazendo em um lugar como
esse, você não ouviu o alarme?
- .................
A garota apenas olhava para ele com pupilas
cristalinas enquanto Takeru a carregava nos braços, ele não dizia uma única
palavra. “Talvez ela seja muito tímida”, pensava. Ela não havia mostrado nenhum
sinal de medo durante a emergência, ou ela tinha nervos de aço ou ele estava em
choque sem entender nada.
Tendo escapado do shopping, Takeru correu para
uma rua segura, colocou no chão a garota, que abraçou os próprios joelhos.
Sem aparentemente saber que Takeru havia
passado por dificuldades, a menina continuava a fita-lo sem fazer expressão
alguma.
Na frente da garota calada, Takeru estava sem
saber o que fazer. Não seria um problema se ele pudesse deixar a garota com os
Spriggans, por enquanto. Certamente eles levariam ela para um abrigo de
emergência, mas não havia maneira de contatá-los.
Se fosse apenas ele,
não haveria problemas, mas com aquela criança, ele se perguntava se seriam
capazes de passar pelo campo de batalha.
Takeru pousou a mão no queixo enquanto ele
pensava sobre o assunto e a manga de sua camisa foi levemente puxada.
Olhando para baixo, ele viu a garota olhando
para o alto, em direção ao seu rosto, enquanto beliscava o tecido das roupas de
Takeru. Sem mudar a expressão nos olhos, ela abriu a boca lentamente. Um
pequeno gole de ar vazou para dentro dos lábios pálidos e pouco rosados,
criando a expectativa para algumas palavras.
Com uma atmosfera misteriosa sobre ela, a fala
finalmente saiu da boca da garota pela primeira vez:
- Katching katching katching.
- .........................
- .........................
Um som incompreensível, Takeru estava chocado
com a surpresa.
Sem sombras de dúvida, um barulho como o de
uma máquina caça níqueis anunciando o grande prêmio havia saído da pequena
garota. Toda a tensão já havia deixado o corpo de Takeru.
Apesar da aparência, a voz saída era bastante
clara e madura. *Clap clap clap*, ela até mesmo fazia acompanhar algumas palmas
como se fosse parte dos parabéns.
- ... O que você está fazendo? – Perguntou
Takeru.
Mesmo que Takeru continuasse chocado, a garota
respondeu:
- Meus parabéns, senhor Kusanagi Takeru, você
foi selecionado como o segundo contratador. Para podermos começar com o
contrato, por favor responda as seguintes perguntas.
Tal frase foi dita sem nenhuma entonação ou
ênfase, como se fosse uma simulação de voz de uma máquina, praticamente a mesma
que spams de sites de anúncios duvidosos na internet usam.
- ...Eh? Ahm?
- Pergunta número um: Você pretende se tornar
um inquisidor?
- Sim! ...Espera, p-por que você est-
- Pergunta número dois: Você tem alguma
intenção de exterminar bruxas?
- .......
Sua cabeça realmente doía, Takeru pousou a mão
na testa.
Ele definitivamente havia ficado louco depois
de presenciar algo tão perturbador, ele quase havia visto demônios necrófagos
agarrarem alguém tão jovem. Com certeza algo super aterrorizante e
traumatizante.
Pensando de tal modo, lagrimas brotaram por
alguma razão.
Ele deveria escoltar a criança para um local
segura custe o que custar, mesmo se ele precisar fazer isso chorando. Retornando
o olhar da garota para ele, Takeru foi pousar a mão na testa da menina.
- Pergunta número três: Para o bem de seu
próprio objetivo, você descartaria a si mesmo?
Takeru inconscientemente parou sua mão, sem
ter o que falar. Por algum motivo, palavras com intenções desconhecidas saíram
da boca da garota, Takeru não poderia mais ignorá-las.
Explosões e gritos distantes não cessavam.
Se sentido distante de todos aqueles ruídos,
Takeru não tirou os olhos das pupilas da garota. Índigo e muito, muito profundas.
- ...? O comunicador está..?
Takeru, saindo do transe, percebeu a chamada
repentina do seu aparelho-relógio.
Era de... Ikaruga.
- Kusanagi?
Onde você está agora?
- Suginami, o que está havendo aí na escola
agora? E eu estou... Bem, aconteceu muita coisa. Eu estava procurando Ootori,
mas no meio do caminh-
- Antes
disso, as coisas estão bem ruins por aqui. Ouça isso por um instante.
-
“..Para todos os estudantes, bem agora, nós do comitê da Inquisição estamos sob
perigo em uma escala nunca antes vista. Como vocês já devem estar sabendo, o
alvo de eliminação que apareceu na cidade é um <Eienherjar(herói)>. Vocês
já devem saber pelas suas aulas aqui, mas a força de um Herói é além de suas
imaginações. ”
Sougetsu dizia com um tom exagerado.
- Esse é um anúncio escolar?
- Cale a
boca e ouça, essa parte é importante.
- “
Vários civis e inquisidores já se sacrificaram. O herói está a caminho da
Academia e achamos que o alvo seja o bloco de detenção de bruxas. É uma questão
de tempo antes que ele chegue até lá. Talvez a Academia devesse se envergonhar
de dizer isso, mas... Neste momento, não somos fortes o suficiente. Vai levar
mais tempo até que os reforços cheguem de outro posto da inquisição. Por
isso... Por isso eu imploro à vocês, nos emprestem a sua força. Eu quero que
nós lutemos juntos contra a bruxa detestável que arrancou a vida de milhares de
pessoas inocentes. Para pegarmos ela de jeito, eu quero que todos vocês se
levantem contra o herói! Classe ou qualificação não importam mais! Somos todos
a Inquisição, somos todos Dullahans(Caça-Bruxas), juntos nós iremos
derrotá-los... A hora para a Caça-às-Bruxas se aproxima! É hora de julgarmos os
hereges! “
Takeru acabou de ouvir a transmissão e mostrou
sem querer, um rosto desagradado.
- ... Isso é loucura.
- Não
são ordens, é completamente facultativo. Dê uma olhada em alguns outros
pelotões, os mais entusiasmados já começaram a participar das defesas e
construção de barricadas com os Spriggans.
- ... Os Dullahans não podem fazer nada a
respeito do inimigo?
- Não
faço ideia. O herói não foi registrado em nenhum documento da Era da Caça às
Bruxas. Se as coisas continuarem assim, antes que os reforços cheguem, a escola
vai virar poeira. Porque como dito na transmissão, o alvo do inimigo é o bloco
da detenção de bruxas.
Takeru arregalou os olhos.
Bloco da Detenção de bruxas... era a área
localizada na parte mais profunda da Academia, onde as bruxas eram mantidas.
-
Kusanagi...? O que faremos?
- Você é
o nosso capitão, Usagi aqui está de acordo também. Tudo bem correr, tudo bem
lutar... Eu, pelo menos, vou seguir a sua decisão até o fim.
Ikaruga havia deixado tudo com ele, Takeru se
silenciava por um momento.
Ele apertou firmemente os lábios e cerrou seus
punhos.
- Eu... Acho que escapar do inimigo atual
seria melhor.
- ....................
- Para nós, que não conseguimos confiscar nem
um artefato de nível F até agora, não existe a possibilidade de encarar um
adversário como um Herói. Esperem pelo envio dos Dullahans, é melhor evacuarmos
até que isso tudo acabe. Como um desejo do Capitão, eu não quero que vocês
morram em vão.
Era uma atitude de um fraco, mas também a
sensata para a situação. Não havia nenhuma objeção de Ikaruga e era a escolha
do Capitão.
- Mas
mesmo nessa situação, você pretende ir lutar, certo?
Ikaruga deduzia e suspirava. Takeru concordou.
- Agora Ootori deve estar... Herói, não...
Para poder derrotar a bruxa, ela vai voltar para a academia. Com certeza ela
vai ignorar as minhas ordens. Dentro dela só há ódio pelas bruxas. Esse ódio é
tudo o que ela tem.
- .............
- Para mim ,Ootori já é membro do pelotão 35.
Eu não quero que ela morra, assim como eu não quero que vocês morram. Mas com
ela... Não dá para parar ela do jeito normal.
- ............
- É por isso que para pará-la...
Ele parou de falar e prensou seus lábios
firmemente.
Takeru chegou a uma conclusão, ela poderia
estar completamente equivocada. Se um capitão analisasse a situação de batalha,
ele nunca teria feito tal escolha. Mesmo se ele planejasse tudo para si mesmo.
- Bem, então. Acho que vou caçar um Herói por
enquanto. – Disse Takeru com uma voz clara.
Qualquer um poderia entender sem pensar muito,
tal coisa era impossível. Qual seria as chances de sair vivo? 0,1%? 0,01%?
0,001%?
Não, provavelmente era um redondo “0” desde o
início. Mesmo que as Técnicas Kusanagi tenham sido criadas para eliminar o mal,
o fato de que ela é uma arte ultrapassada não muda.
Por isso que era algo descuidado e imprudente
de se fazer. É como ser derrotado antes mesmo de começar.
Ainda assim, foi o que ele declarou com a bainha
da katana em mãos, com toda a intenção de derrotar o Herói.
- Kusanagi,
você... já está com a espada em mãos, não é?
- ... É...
- Quando
você estava falando em caçar ou qualquer besteira do tipo, você é do tipo que
com certeza sacaria a sua espada e faria alguma pose maneira para ficar sério,
tipo, “aquele” sério de antes.
- Espera, você consegue ver pela minha voz, não?
E-eu estou calmo, é sério! É verdade que eu faria isso, mas eu sou uma pessoa
diferente daquela a dois anos atrás, não vou ficar todo “sério” depois de sacar
a minh- Ah!
Foi assim que Takeru percebeu que havia
deixado sua espada dentro do shopping center para salvar a pequena garota.
Ikaruga suspirou enquanto Takeru, em silêncio,
não sabia o que dizer em sua defesa.
- Bem, já
que chegou a esse ponto eu não digo mais nada. Nossos preparativos por aqui já
estão prontos, também já deixamos uma espada pronta para você. Não sou uma
ferreira no sentido literal e muito menos de espada, eu me especializo em armas
de fogo, então não espere muita coisa.
“Eu estou pronta para lutar”, era o que Ikaruga
dizia para Takeru.
Takeru arregalou os olhos com esse apoio
inesperado.
- ... Ikaruga, você...
- Ah,
não me entenda mal. Eu não ligo para a Ootori Ouka, mas estou mais interessada
no Eienherjar. Hoje em dia, aquela coisa é uma amostra valiosíssima. Se vocês
forem lá para coletar alguns dados, eu vou dar meu apoio total.
No final, Ikaruga é sempre Ikaruga. Mas um
pouco de vergonha ou timidez em sua voz traia suas declaradas intenções.
Parecia mesmo que ela estava se preparando e
se movendo por conta própria.
- Humpf!
Ootori Ouka é a menor das preocupações, mas uma expedição de execução do lendário
ser mágico, Eienherjar é outra coisa! A honra atirar na investida e derrota-lo
é um mérito apropriado para mim... Não vai mais haver outra chance tão boa para
fazer meu nome famoso nessa Academia! - Interrompeu Usagi com sua voz em
tom alto e tremulante.
- Nada
convincente quando você diz isso tremendo e com a cara pálida de nervoso.
- Ugh-
Nã-não estou nervosa! Isso é a tremedeira de empolgação pela missão.
- Já faz
um tempinho, mas o seu rifle está chacoalhando nas suas mãos e fazendo uns
barulhos.
- É
me-mentira, Kusanagi! Suginami só está com inveja da minha coragem, não há nada
demais a temer!
- Nos
últimos vinte minutos, ela correu 4 vezes para o banheiro.
- Não
corri nada! Eu te disse para não contar nada para ele!
- Um alto som de moveis se arrastando e duas
pessoas brigando poderia ser ouvido do alto-falante do comunicador.
Kusanagi riu confortavelmente para as duas de
sempre.
- Ouçam seu capitão, escutem bem.
Sob as vozes barulhentas dos companheiros de
pelotão, Takeru sussurrou:
- Obrigado, vocês duas.
Provavelmente aquilo não seria ouvido, mas ele
quis terminar a ligação com um agradecimento.
Takeru se voltou para a garota recém-salva e
disse:
- Desculpe fazer você esper- Eh?? O quê? Para
onde ela foi?
Não havia traços da garota na frente dele.
Takeru olhou em volta e vasculhou brevemente os lugares ao redor, mas sem
sucesso.
“Ela deveria estar aqui parada como alguns
minutos atrás... aonde ela foi parar?”
“Falando nisso, como é que aquela garota sabia
o meu nome...?”
Como se ele tivesse se encontrado com uma
assombração, Takeru faz o sinal da cruz em proteção.
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