TG35SS - Volume 1: Invocação do Herói (Einherjar Desperta) - Epílogo [parte 2]
Parte 2
Um mês depois da derrota do Herói.
- ....mumumumumu.
- Você está preparada, Ootori?
- Ah,erm, certo, tudo certo.
Takeru coçava o rosto enquanto olhava Ouka,
que esperava na porta de entrada da sala do pelotão. Ela estava nervosa e
tremendo, colocando a mão no peito em uma tentativa de se acalmar.
Voltando para janeiro, o mês do ataque do
Herói, Takeru foi resgatado por uma tropa dos Seeley (Curandeiros). Depois de
receber cuidado intensivo, ele foi obrigado a repousar em tempo integral.
Ootori Sougetsu, que o visitou no hospital,
disse o que aconteceria com ele futuramente.
[ - Se cancelar seu contrato com Lapis, você
morrerá. ]
[ - ........... ]
[ - Oh? Que inesperado, você não parece nem um
pouco surpreso. ]
[ - Bem, é o meu próprio corpo, então no
fundo... ]
[ - Isso é bom. Suas duas metades de corpo
foram religadas pela magia da Lapis. Se a energia mágica dela acabar, seu corpo
irá retornar ao estado natural. Se não quiser morrer, deveria ser melhor ouvir
a Inquisição. ]
[ - ...E para chegar nisso tudo, você fez
estudantes lutar ao invés de enviar os Dullahans, permitiu que o inimigo
invadisse a Academia e abandonou Ouka...Para fazer com que o Herói me matasse.
]
[ - ......Ahahahaha. ]
[ - Por favor, não tente me enganar enquanto
ri descaradamente. ]
[ - Gostaria que pensasse nisso como se eu
estivesse protegendo a sua vida não-pessoal. Você pode continuar vivendo como
um estudante. Como um detentor de uma Devoradora de relíquias, talvez você pode
ser intimado a participar de missões como um Dullahan (Caçador de Bruxas), ah,
e você não pode recusar. ]
Sougetsu Rira como o Gato de Cheshire.
Assim como ele havia dito, Takeru não podia se
negar. Ele não tinha motivos para desistir da própria vida.
Mesmo antes de ouvir tudo aquilo, Takeru já
sabia: o homem chamado Ootori Sougetsu não era seu aliado.
Ele era um inimigo. Isto era certeza.
E então, uma semana se passou e no momento,
- Kusanagi~ E se tudo der errado no final das
contas?
- Quantas vezes você já não falou isso? Quão
tímida você pode ser?
- M-mas... do nada, convidar todos para uma
refeição...? E se eles recusarem? Não vão achar estranho?
- Nem um pouco! Diga normalmente um “Que tal
almoçarmos juntas mais tarde?” que deve ficar tudo bem!
- Hmmmmm. Isso vai ser difícil, Kusanagi.
Tremendo, Ouka tinha a cara de alguém que
queria chorar.
....O que significava era
“Comunicação entre membros é importante”
Ouka concordou com a proposta de Takeru.
E a situação acabou daquela forma.
Apesar que ela estava mais para “forçada” a
fazer aquilo do que inclinada para tal, ordens do capitão, afinal de contas.
Já que todos foram salvá-la, ela
relutantemente concordou.
E assim, um evento como esse foi planejado.
Poderia ser dito que Ouka era uma completa
iniciante quando se tratava em se relacionar com os outros.
Apesar de aparentar ser dignificada e direta,
ela ainda não era nada boa com aquele tipo de coisa.
Takeru pensou se ela era desajeitada para
relações humanas, mas era além disso.
Ela estava daquele jeito fazia uma semana
inteira.
- O importante é a atuação.
- Guhh... Falar é fácil...
- Vamos lá, tente outra vez.
- ...Sozinha?
- Enfim, prática, prática.
- uuuuuh....
Até mesmo Takeru, que já foi retirado da
sociedade, se sentiu como um treinador. Ele conseguiu se sentir um pouco
superior nesse aspecto pela primeira vez.
Era uma experiência inestimável, era assim
como ele se sentia.
- Fuu... fuu... Certo.
Ouka respirou fundo e segurou a maçaneta da
porta da sala do pelotão.
Takeru sorriu levemente e procurou a janela
depois de checar a situação dela.
Foi quando.
*Aperta...* A manga de seu uniforme foi
gentilmente puxada.
“ Não pode ser “ dizia sua cara enquanto ele
se virava.
- ...Talvez...Talvez nós devêssemos entrar juntos
afinal de contas... Você me disse que ia cuidar de mim, não disse?
Com lágrimas em seus olhos e levemente corada,
de alguma forma ela havia diminuído de tamanho ao puxar sua manga.
Takeru pensou que uma Ouka assim estava muito
fofa.
“ Ah, bem. O que eu posso fazer? “
Apenas os estranhos se juntam no Pelotão dos
Zeros-à-Esquerda, e parecia ser mesmo verdade.
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