TG35SS - Volume 2: A Luta da Bruxa - Uma Batalha Pela Esperança: Capítulo 2 - Bruxa Matriculada [Parte 3]
Parte 3
- Aaah....
Mari suspirou enquanto pressionava o botão na
máquina de vendas do pátio.
Ela colocou a mão na portinhola do aparelho
depois de ouvir um som metálico e tirou assim um refrigerante de morango.
Sem abrir a lata, ela se reclinou e se apoiou
na máquina ao mesmo tempo em que olhava para o céu.
- O que eu fiz pra acabar nessa situação...?
Não importa o quanto reclamasse, suas memórias
não voltariam.
As coisas de quais ela se lembra eram:
conhecimento de mundo; dados sobre magia e poder mágico; Nikaidou Mari é uma
bruxa.
Mas o que mais a preocupava eram as memórias
que ela não carregava: Que vida ela levava; de onde ela era; onde ela cresceu;
quem a criou; quem ela realmente era. Não havia nenhuma memória daquele tipo.
- Ugh.. Que irritante. Mesmo meu próprio nome
não me parece familiar. Sério, o que é que está havendo?
De acordo com o diretor, ela havia sido
resgatada depois de encontrada inconsciente em um local de investigações. Eles
sabiam o nome dela depois de procurar seus pertences.
Pelo que haviam lhe contado, ela estava sob a
proteção da academia por compaixão do diretor e Mari seria a primeira
introduzida do novo programa de admissão para bruxas.
A parte mais complicada era o fato de ela não
carregava memórias e não sabia de muito. O diretor dizia que ela lembraria cedo
ou tarde, mas aquilo não tirava a ansiedade e inquietação de não saber quem ela
era.
- ...Eu fui uma bruxa
até agora, mas só quando eu perco as memórias eles me protegem. Isso deve
significar que eu era algum tipo de fora-da-lei? Mas se esse fosse o caso, eu
estaria confinada na área militar, não? Aahhh!! Não to entendendo nada!
Ela não conseguia compreender o motivo por
qual a Inquisição estava fazendo aquilo. Honestamente, ela nem sequer queria
saber. A razão por ela pensar assim? Nem mesmo isso ela própria sabia.
Mari se encontrou caminhando com pisoteios e
soltando xingamentos.
- Nikaidou Mari!
Chamada pelo seu nome, Mari se virou para quem
o gritou.
O característico cabelo cor de poente, sem
dúvida era Ootori Ouka. Aparentemente ela era a filha do diretor ainda que não
se parecessem nem um pouco.
A primeira impressão que ela teve de Ouka
foi.... Incompatível, simplesmente.
- Não corra por aí sozinha, nossa missão é te
proteger. Nos informe sempre que for para algum lugar – Disse Ouka, com olhar
intimidador.
Ao ouvir tais palavras com uma
atitude tão autoritária, a tolerância de Mari chegara ao fim. Ela esboçava uma
expressão irritada.
Ela soube que sua intuição estava
correta quando apontou que as duas seriam como água e óleo.
- Minha garganta estava seca
então eu só vim pegar um suco pra beber, será mesmo que eu preciso da sua
permissão pra uma coisa dessas? Você parece até uma stalker!
Ser chamada de “stalker” também
fizera Ouka se zangar.
- Errado. Nós precisamos te
proteg-
- Eu não pedi por nada disso, já
falei milhares de vezes, não? Sério mesmo, que coisa irritante.
Após uma rejeição como aquela,
uma sombra se formou no rosto de Ouka.
Ela se aproximou de Mari e
encarou sua face.
- Não pense que você é tão
importante assim. Se não fossem minhas ordens, eu jamais escoltaria uma bruxa
como voc-
- Ótimo, então não escolte. Nunca
conseguiu pensar nisso?
- Não posso. Mesmo se eu não
quero, é um pedido do diretor.
- Você é uma daquelas que
discriminam bruxas? Bem, não que eu dê a mínima. Essa sua atitude de má fé me
irrita toda a vez, esse é o tratamento com todo mundo que você conhece?
- O que eu odeio não são bruxas,
é a magia em si.
A expressão de Mari, que antes
ridicularizava e provocava Ouka, mudou drasticamente.
Fúria que vaporizava pelo ar se
manifestou fortemente.
- Não ligo para o que disserem de
mal sobre mim, mas não ouse falar mal da magia na minha presença.
Até mesmo a própria Mari não
sabia por que ficar brava quando a magia era insultada. De toda forma, ela
sentia que aquilo era algo absolutamente imperdoável.
Ouka estava tão surpresa quanto Mari,
que não entendia por que aquilo a tirava do sério.
- O qu... Sua... Você aceita a
magia apesar de buscar o título de inquisidora? Você é uma ameaça para este
lugar.
- Eu... Sim! Eu admito que aceito
a magia. Contanto que ela não seja mal utilizada, há como salvar pessoas!
- Humanos podem se virar muito
bem sem magia! Não somos tão fracos para precisarmos depender de milagres.
- A Inquisição também usa magia,
não é verdade?! Devoradores de Relíquias são Heranças Mágicas e tecnologia de
materiais anti-magia são produtos de alquimia!
- Isso tudo por causa de vocês,
malditas bruxas, usando magia. Se vocês não usassem, nós não precisaríamos usar
também!
Apesar de tudo isso ter começado
como uma discussão, o resultado final foi uma briga explosiva.
Ambas se posicionavam tão
próximas uma da outra que pareciam que cairiam em uma luta em breve. Fagulhas
voavam pelo ar em volta.
Se não fosse por Mari, Ouka não
agiria daquela forma. Ela não poderia negar a discriminação contra as bruxas e
a simpatia por aqueles que desejavam lutar contra elas, mas ainda assim,
procurava proteger todos de acusações injustas e preconceito não justificado,
isso ela entendia como uma das linhas principais da Inquisição.
“Mas por algum raio de motivo...
Eu não consigo suportar essa garota! ”
E a raiz da aversão era as
personalidades incompatíveis.
Enquanto a briga prosseguia, o
alvo de críticas de cada uma foi gradualmente mudando assim como o tom de voz.
Em certo momento a discussão se transformou em um simples torneio de gritos.
Ainda que ambas ainda tivessem
argumentos sólidos, elas eram como cão e gato e elas se repeliam mutuamente...
- Sua.... Suas presilhas não
combinam nem um pouco com você!
- O qu- Esse cachecol e boina
violam o código de vestimenta da escola e são ridículos.
No momento em que haviam
alcançado o nível de berros sobre a aparência, um vulto apareceu do lado.
- Vocês duas, parem com isso!
Paroooooou!
Era Takeru, ele entrou no meio
das duas para separá-las e agir como um mediador
- Saia da frente!
- Não se intrometa!
Rugidos e olhares assustadores
vieram dos dois lados.
Takeru fez um bico quando suas
bochechas receberam dois ganchos simultaneamente e caiu no chão, sem vida.
Recuperando a sanidade, as duas
estudantes perceberam o que houve logo então.
- Ah! (x2)
Deitado no chão, o capitão
começou a choramingar.
- D-desculpe, Kusanagi! Você está
bem?...
- Erm, Hunf. A culpa é sua por
meter o nariz onde não foi chamado.
Enquanto Ouka massageava suas
bochechas, Takeru imaginava se fazer aquilo havia sido realmente uma boa ideia.
- N-não foi minha culpa.
Mari se sentia um pouco culpada,
mesmo que não parecesse. Virada para o outro lado ela deixava escapar alguns
olhares de relance para checar a condição de Takeru.
- Ugh... que dor... – Gemeu
Takeru enquanto esfregava seu rosto e se sentava no banco.
Não se via mais Ouka, já que ela
havia voltado para informar Ikaruga e Usagi que Mari havia sido encontrada.
Se aquelas duas se envolvessem, a
situação toda poderia evoluir para uma briga de punhos descontrolada.
- Por que eu...?
Realmente, por que ele? Takeru
suspirou e abaixou a cabeça.
Foi quando uma lata de suco
entrou em seu campo de visão.
Levantando o rosto ele viu:
- Toma.
Mari carregava quatro latas
consigo. Ela secamente ofereceu uma para Takeru. Sem saber de suas intenções,
ele encarou a bruxa sem saber o que dizer.
- ...Eu disse, toma. – Repetiu
Mari enquanto aproximava a lata dele.
- Erm, eu posso mesmo... Beber
isso?
- *Suspiro* É para você gelar o
rosto com isso.
- Aaah, é isso que você quis
dizer, valeu.
Finalmente percebendo as
intenções da garota, ele aceitou três latas dela. Ele deu uma para Lapis,
sentada ao lado dele e usou as outras duas para resfriar as duas bochechas
inchadas.
- Aaaaahhh, isso é tão bom.
- ...É me-mesmo? – Respondeu
curtamente Mari enquanto se sentava ao lado de Takeru.
Com os pés voltados para o lado
oposto ao rapaz, Mari tomou um gole do café expresso. Assim que sua boca sentiu
o gosto do amargo, uma careta ficou visível em seu rosto. Parecia que ela havia
se forçado a beber apesar de não gostar.
Talvez ela preferisse a bebida
que estava na bochecha de Takeru, o refrigerante de morango.
- Desculpe por isso – disse
Takeru.
Mari corou e voltou a se fazer de
forte.
- Eu queria beber café mesmo. – Corrigiu
rapidamente Mari.
Takeru então tirou o suco do
contato com seu rosto.
- Ootori, aquela menina, toda vez
que ela encontra algo de origem mágica, o sangue dela ferve.
- ...Não me incomodo com isso.
- Ela tem as próprias
circunstâncias, assim como eu sei que você deve ter as suas. Mas ela não é uma
pessoa má. Desculpe ela por isso.
Porque ele se desculpou no lugar
de Ouka, Mari questionou Takeru.
- Por que você está se desculpando? Você deve ter um parafuso solto.
- Parafuso solto... Você... Me
dizendo isso com tanta facilidade me deixa um pouco triste, ainda que seja
verdade.
- Eu sou uma bruxa, certo?
Inimiga de vocês. O que aquela garota fez comigo é normal.
- ...? Ser uma bruxa não é o
suficiente para te fazer uma inimiga de nós, Nikaidou. Você veio para se juntar
à Inquisição e isso já faz de nós uma família praticamente.
Ouvir que eles são família fez
Mari exclamar:
- Como é? Você é mesmo um
aspirante a inquisidor? Duvidar desse tipo de coisa não é, tipo, parte do seu
trabalho?
- Bem, ainda sou um estudante...
- Não confie tão facilmente nas
outras pessoas, você é tonto?
Depois disso Mari bebeu toda a
lata de café de uma vez.
- Humpf, se você continuar a ser
desse jeito, você não vai saber quando eu posso te apunhalar pelas costas.
Com um rosto igualmente amargo,
Mari arremessou a lata de café na lixeira.
Ela voou em uma parábola até a
boca da lixeira
*clanck*
Mas acertou a borda e a lata caiu
no chão.
- ...............
- ...............
Mari se levantou, andou até a
lata atirada, pegou e jogou no lixo antes de casualmente voltar a se sentar.
Depois de observar a tudo aquilo,
Takeru tentou se segurar, mas não pode resistir.
- Pfff.. Huahahahahahahahaha!
- P-por que você está rindo?!
- Ahahaha... Heheh, foi mal, foi
mal. É só que, bem, você acabou de cumprir seu papel de cidadã exemplar logo
depois de soltar uma fala de vilã em um tom tão sério.
- E o que tem de engraçado
nisso?! Isso não é o normal? Qualquer um jogaria no lixo depois de ter errado!
– Protestou a uma voz revoltada Mari.
Seu rosto estava tão vermelho
quanto a um morango. O que fez Takeru rir mais ainda.
- R-realmente... Qualquer um...
Faria o mesmo... Pfff
- rrghrnghrnnhrg!! Não tinha o
que fazer, eu errei, tá? Eu queria passar uma imagem legal acertando na lata
hunf.
Mari estava com vontade de
acertar Takeru então começou a bater nele.
Ele se desculpava várias vezes
pedindo perdão, mas fazer isso enquanto ria não o fazia soar muito convincente.
Depois de cinco minutos, Takeru,
finalmente absolvido, sentou no banco novamente e mostrou um sorriso suave para
Mari.
- Ainda com vontade de rir? Será
que eu deveria continuar?
- D-desculpa, não é isso... É só
que eu lembrei de novo como bruxas são pessoas normais também.
Mari, ouvindo a risada
despreocupada de Takeru, virou o rosto, incapaz de segurar sua raiva.
- Pare de amenizar os fatos. Até
mesmo você entrou na Inquisição por odiar as bruxas, não foi?
- Nem todo mundo tem um motivo
tão estúpido para entrar... E quanto a você?
- Eu o quê?
- Por que você, Nikaidou, quis
entrar na Inquisição? Por que, de todas as pessoas, uma bruxa quis se
matricular nesta escola? Eu fico um pouco curioso sobre isso.
Terminada aquela frase, um rosto
envergonhado apareceu no rosto de Mari.
“Essa oportunidade... Eu posso
falar alguma coisa maneira agora!”
Mari fechou os olhos por um
instante, sorriu, tentando ignorar o suor no rosto e levantou o dedo indicador.
- E-eu quero... Quero mudar o
jeito que o mundo vê a magia como algo estritamente perigoso... Isso, é isso
aí. Estou aqui para provar que magia pode salvar várias pessoas, por isso eu
vim aqui.
Concordando com a cabeça consigo
mesma algumas vezes, Mari falou sobre sua aspiração.
- É como aquela mulher irritante
disse, magia muitas vezes é usada para ferir pessoas, mas ao mesmo tempo pode
salvar muita gente, eu vim provar isso!
Mari se inclinou em direção a
Takeru.
- Você sabia? Algumas doenças não
podem ser curadas com a medicina de hoje, mas muitas delas podem com o uso de
magia. Claro que o oposto também é verdade, mas não é um baita desperdício não
usar esses benefícios? Com tanta gente precisando de cuidados mágicos, não é
estranho que as pessoas queiram se livrar da magia ao invés de usar para essas
coisas boas?
- Oh? Hm, é, tem razão.
- E também tem magia de
interferência mental como hipnose. Tão odiada mas pode ser usada para
tratamento de coisas como a insônia, estresse, depressão ou outras doenças
mentais, não é fabuloso?
- É mesmo incrível.
- Não é? Sem falar que- blá blá
bla...
Mari inocentemente se empolgava
ao falar do uso da magia.
Takeru estava surpreso com todo o
entusiasmo, mas ele não teve a coragem de a interromper. Ver Mari tão animada
com magia, ele achava adorável.
- ... E esse estado atual em que
os benefícios da magia estão restringidos só porque foi julgada ser perigosa,
eu não suporto isso! Vou provar para eles custe o que custar! Para isso, apenas
os bruxos e bruxas malfeitores serão punidos. Faz todo o sentido para mim terem
uma bruxa representando o outro lado dessa história toda! Por isso que eu vim à
Inquisição: se eu fizer a coisa certa, desse jeito.... Se eu fizer isso a magia
vai... Erm, nem toda é má... para todo mundo...
Percebendo que ela havia ficado
tão eufórica, Mari sentou de volta no banco e olhou para o outro lado,
desconfortável.
A própria Mari ficou surpresa ao
descobrir o quanto ela amava falar sobre magia.
Ela seria motivo de piada de
qualquer forma mesmo, isto já estava praticamente decidido. Quando ela imaginou
isto, Takeru se pôs a sorrir gentilmente.
- Que ótimo, não é?
Mari levantou o rosto e esboçou
um rosto de dúvida.
- Eu não sei muito sobre essas
coisas mais difíceis, mas eu acabei de descobrir o que motiva você. E eu acho incrível.
- O que é... Tão incrível assim?
- Maravilhoso, não é? Querer
mudar a má impressão que a magia passa, querer provar que você consegue salvar
pessoas com magia e buscar que o mundo aceite isso... Com certeza isso é uma
causa nobre.
Mari inclinou a cabeça ao olhar
para ele como se fosse uma criatura de outro planeta.
- ... Você é... Meio estranho.
- Primeiro eu tenho um parafuso
solto e agora eu sou estranho.
- Você não tem nenhum preconceito
com coisas tipo magia ou bruxas?
- Não é como se eu não tivesse
nenhuma cautela. Mas eu não penso no geral como uma coisa ruim, sabe? Mesmo bruxas,
não é como se todas elas fossem vilãs, isso já foi muito bem provado. Por isso
que organizações como o Comitê Ético das Bruxas existem hoje.
- ...................
- ......O-o que foi?
- ... É, você é mesmo um cara
beeem estranho no final das contas – sussurrou Mari, pensativa.
A acidez na voz e os espinhos na
expressão que ela usava na briga com Ouka já haviam desaparecido. Ela se
levantou, olhou para Takeru e pousou uma das mãos na cintura.
- Ei, me diz o teu nome.
- Achei que já tinha me apresentado
antes, não?
- Eu não estava prestando
atenção, nem ouvi.
- Ei!
- Mas agora eu estou interessada,
me conte.
Mari perguntou om um olhar
incessante e um sorriso que lembravam Takeru de um gato curioso.
Ele brevemente respondeu:
- É Kusanagi Takeru.
- Hum... Takeru... Takeru, né?
Ahahahaha Parece um nome de samurai.
Foi assim que Takeru viu Mari
sorrir pela primeira vez.
Um sorriso normal, como o de
qualquer outra garota.
- Prazer em te conhecer, Takeru.
- Prazer, erm, já está me
chamando pelo primeiro nome..
- Você se importa? “Kusanagi” não
é um nome nem um pouco bonitinho.
- Bem, sem problemas.
- Você deveria me chamar de Mari
também.
- Ajudaria. Falar “Nikaidou” toda
vez que eu precisar te chamar parece difícil.
Takeru apertou levemente a mão de
Mari dando seus cumprimentos.
(Nota de tradutor: pela tradução
japonesa, chamar as pessoas pelo primeiro nome é algo reservado a pessoas mais
íntimas a você, ao contrário do sobrenome.)
Foi quando Takeru sentiu um
pequeno puxão em sua manga de uniforme.
- Hospedeiro.
Era Lapis. Ela havia puxado seu
uniforme e olhado para ele com suas pupilas de vidro como sempre.
- Faz um tempinho que eu queria
perguntar: quem é essa criança?
- .... Humm, por ora ela é...
Minha irmãzinha.
- ... Aham, cara de um, focinho
de outro, claro.
“Não é mesmo?!” Takeru queria
sarcasticamente concordar.
Lapis repetiu o gesto de puxar a
manga.
Takeru, sem parecer incomodado,
agachou para ficar da mesma altura da garota.
- O que foi desta vez?
- Há uma sobrecarga eminente no
sistema de armazenamento líquido. A forma humanoide não suportará a adição de
mais H2O dado o atual estado.
- Erm... E isso... Isso significa
o quê...?
Lapis apontou para baixo e com um
rosto um pouco mais preocupado começou a saltitar de joelhos juntos, inquieta.
Por causa do gesto, Takeru
entendeu tudo.
- Espera um pouco! Eu não consigo
fazer nada sobre isso agora!
- Entendo. Neste caso...
- Aaaaaaaaaahhh!! Eu entendi,
calma, calma! Não tire aqui.
Takeru correu em direção à escola
segurando Lapis, que queria tirar a saia
Já que ele não podia entrar no
banheiro das meninas, mas não podia deixar Lapis sozinha, ele pediu ajuda para
Mari.
Ele então se desculpou com ela
por fazer um pedido tão incomum.
Mari respondeu:
- Eu estou acostumada a cuidar de
crianças, relaxa.
“Mas... Por que eu estou
acostumada com isso...?”
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